domingo, 1 de janeiro de 2012

Anarquismo e Anarquia -Errico Malatesta



Tradução: Felipe
Corrêa
Compilação: Vernon
Richards





2009

Projeto
de
capa:
Luiz
Carioca
Diagramação:
Farrer


(C) Copyleft -É livre, e inclusive incentivada, a reprodução deste livro, para fins
estritamente não comerciais, desde que a fonte seja citada e esta nota incluída.
Faísca Publicações Libertárias
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vendasfaisca@riseup.net



Sumário


Anarquismo e Anarquia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11



O anarquismo em suas origens, aspirações, em seus métodos de luta, não
está necessariamente ligado a qualquer sistema filosófico.

O anarquismo nasceu da revolta moral contra as injustiças sociais. Quando
apareceram homens que se sentiram sufocados pelo ambiente social em que
eram obrigados a viver, que sentiram a dor dos demais como se ela fosse a sua
própria, e quando estes homens se convenceram de que boa parte do sofrimento
humano não é conseqüência inevitável das leis naturais ou sobrenaturais inexoráveis,
mas, ao contrário, que deriva de realidades sociais dependentes da vontade
humana e que podem ser eliminados pelo esforço humano, abria-se então

o caminho que deveria conduzir ao anarquismo.
Era necessário encontrar as causas específicas dos males sociais e os meios
corretos para destruí-las.
E quando alguns consideraram que a causa fundamental do mal era a luta
entre os homens que resultava no domínio dos vencedores e a opressão e a exploração
dos vencidos, e viram que este domínio dos primeiros e esta sujeição
dos segundos deram origem à propriedade capitalista e ao Estado, e quando se
propuseram derrubar o Estado e a propriedade, nasceu o anarquismo.1

Eu prefiro deixar de lado a incerta filosofia e ater-me às definições comuns,
que nos dizem que a anarquia é uma forma de vida social em que os homens
vivem como irmãos, sem que nenhum possa oprimir e explorar os demais, e em
que todos os meios para se chegar ao máximo desenvolvimento moral e material
estejam disponíveis para todos. O anarquismo é o método para realizar a anarquia
por meio da liberdade e sem governo, ou seja, sem organismos autoritários
que, pela força, ainda que seja por bons fins, impõem aos demais sua própria
vontade.2

A anarquia é a sociedade organizada sem autoridade, compreendendo-se a
autoridade como a faculdade de impor a própria vontade. Todavia, também
significa o fato inevitável e benéfico de que aquele que melhor compreenda e
saiba fazer uma coisa, consiga fazer aceitar mais facilmente sua opinião, e sirva
de guia nesta determinada coisa aos que são menos capazes.

Em nossa opinião, a autoridade não somente não é necessária para a organização
social, mas, mais ainda, longe de beneficiá-la vive dela como parasita, impede
seu desenvolvimento e extrai vantagens desta organização em benefício especial
de uma determinada classe que explora e oprime as demais. Enquanto há
harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém deseja e nem
tem meios de explorar os demais, não existem traços de autoridade. Quando, ao
invés disso, há lutas intestinas e a coletividade se divide em vencedores e vencidos,
surge então a autoridade, que é naturalmente usada para a vantagem dos
mais fortes e serve para confirmar, perpetuar e fortalecer sua vitória.



Errico Malatesta

Por sustentarmos esta opinião somos anarquistas, e em caso contrário, afirmando
que não poderia haver organização sem autoridade, seríamos autoritários.
Porque ainda preferimos a autoridade que incomoda e desola a vida, à
desorganização, que a torna impossível.3

Quantas vezes temos de repetir que não queremos impor nada a ninguém,
que não acreditamos ser possível nem desejável beneficiar as pessoas pela força,
e que tudo o que queremos é que ninguém nos imponha sua vontade, que ninguém
possa estar em posição de impor aos demais uma forma de vida social que
não seja livremente aceita?4

O socialismo -e isso é ainda mais verdadeiro no anarquismo -não pode ser
imposto, seja por razões morais de respeito à liberdade, seja pela impossibilidade
de aplicar “pela força” um regime de justiça para todos. Ele não pode ser
imposto por uma minoria a uma maioria e também não pode ser imposto pela
maioria a uma ou várias minorias.

E é por isso que somos anarquistas, que desejamos que todos tenham a liberdade
“efetiva” de viver como queiram. Isso não é possível sem a expropriação
daqueles que detêm atualmente a riqueza social e sem colocar os meios de trabalho
à disposição de todos.5

A base fundamental do método anarquista é a liberdade, e por isso combatemos
e continuaremos a combater tudo o que a violenta -liberdade igual para
todos -qualquer que seja o regime dominante: monarquia, república ou qualquer
outro.6

Nós, ao contrário, não pretendemos ter a verdade absoluta. Acreditamos
que a verdade social, ou seja, o melhor modo de convivência social, não é algo
fixo, bom para todos os tempos, universalmente aplicável ou determinável de
antemão. Ao invés disso, acreditamos que uma vez assegurada a liberdade, a
humanidade avançará, descobrindo e realizando as coisas, gradualmente, com

o menor número de comoções e atritos. Por isso, as soluções que propomos deixam
sempre a porta aberta a outras soluções distintas e, esperamos, melhores.7
Aqueles que analisam minha pergunta: “Como vocês farão para saber de
que maneira se orientará, amanhã, sua república?”, opõem-se, por sua vez, colocando
o seguinte: “Como vocês sabem de que maneira se orientará seu anarquismo?”.
E eles têm razão: são numerosos e extremamente complexos os fatores
da história, são tão incertas e indetermináveis as vontades humanas, que
ninguém poderia colocar-se seriamente a profetizar o futuro. Mas a diferença
que existe entre nós e os republicanos é que nós não queremos cristalizar nosso
anarquismo em dogmas e nem impô-lo pela força; será o que puder ser e se desenvolverá
à medida que os homens e as instituições tornem-se mais favoráveis
à liberdade e à justiça integrais.8



Anarquismo e Anarquia

Temos em vista o bem de todos, a eliminação de todos os sofrimentos e a
generalização de todas as alegrias que possam depender das ações humanas;
buscamos a paz e o amor entre todos os homens, uma sociedade nova e melhor,
uma humanidade mais digna e feliz. Porém, acreditamos que o bem de todos
não pode ser alcançado realmente sem o concurso consciente de todos; acreditamos
que não existem fórmulas mágicas capazes de resolver as dificuldades; que
não há doutrinas universais e infalíveis que se apliquem a todos os homens e a
todas as situações; que não existem homens e partidos providenciais que podem
substituir utilmente a vontade dos demais pela sua própria e fazer o bem pela
força; pensamos que a vida social toma sempre as formas que resultam do contraste
dos interesses materiais e dos ideais daqueles que pensam e reivindicam.
E por isso, convocamos a todos a pensar e a reivindicar.9

O anarquista é, por definição, aquele que não quer ser oprimido e que não
quer ser opressor, aquele que deseja o maior bem-estar, a maior liberdade, o
maior desenvolvimento possível para todos os seres humanos.

Suas idéias e suas vontades têm origem no sentimento de simpatia, de amor,
de respeito para com a humanidade: um sentimento que deve ser suficientemente
forte para fazer com que cada um queira o bem dos outros, assim como
quer o seu próprio bem, renunciando as vantagens pessoais cuja obtenção requer

o sacrifício dos outros.
Se não fosse assim, por que o anarquista seria inimigo da opressão e não
trataria, ao invés disso, de transformar-se em opressor?
O anarquista sabe que o indivíduo não pode viver fora da sociedade, na realidade
ele nem existiria, como indivíduo humano, senão porque carrega dentro
de si os resultados do trabalho de inumeráveis gerações passadas, e aproveita
durante toda sua vida a colaboração de seus contemporâneos.

O anarquista sabe que a atividade de cada um influencia, de maneira direta
ou indireta, a vida de todos, e reconhece, portanto, a grande lei da solidariedade
que predomina tanto na sociedade como na natureza. E já que quer a liberdade
de todos, deve necessariamente querer que a ação desta solidariedade necessária,
ao invés de ser imposta e sofrida, inconsciente e involuntária, ao invés de
ser deixada à sua própria sorte e ser explorada em vantagem de alguns poucos e
em detrimento da maioria, torne-se consciente e voluntária e seja aplicada para

o igual benefício de todos.
Ser oprimidos, ser opressores, ou cooperar voluntariamente para o maior
bem de todos. Não há nenhuma outra alternativa possível; e os anarquistas estão
naturalmente a favor, e não podem não estar, da cooperação livre e voluntária.

Não queremos aqui ficar “filosofando” e falando de egoísmo, altruísmo e
complicações similares. Estamos de acordo: todos somos egoístas, todos bus




Errico Malatesta

camos nossa satisfação. Porém, o anarquista encontra sua máxima satisfação
na luta pelo bem de todos, pela realização de uma sociedade na qual possa ser
um irmão entre irmãos, em meio de homens saudáveis, inteligentes, instruídos
e felizes. Por outro lado, quem puder adaptar-se, quem estiver satisfeito em viver
entre escravos e em obter lucro de seu trabalho não é, e não pode ser, um
anarquista.10

Para ser anarquista, não basta reconhecer que a anarquia é um lindo ideal
-coisa que, ao menos em teoria, todos reconhecem, incluindo os poderosos, os
capitalistas, os policiais e, creio eu, até mesmo Mussolini. É necessário querer
combater para chegar à anarquia, ou ao menos se aproximar dela, tratando de
atenuar o domínio do Estado e do privilégio, e reivindicando sempre mais liberdade
e mais justiça.11

Por que somos anarquistas?

Independente de nossas idéias sobre o Estado político e sobre o governo, ou
seja, sobre a organização coercitiva da sociedade, que constituem nossa característica
específica, e as idéias referentes ao melhor modo de assegurar a todos

o livre acesso aos meios de produção e a participação nas boas coisas da vida
social, somos anarquistas por um sentimento que é a força motriz de todos os reformadores
sociais sinceros, e sem o qual nosso anarquismo seria uma mentira
ou um contra-senso.
Este sentimento é o amor para com a humanidade, é o fato de sofrer com
sofrimentos dos demais. Se eu como, não posso fazê-lo com gosto se penso que
há gente que morre de fome; se compro um brinquedo para minha filha e me
sinto muito feliz por sua alegria, minha felicidade logo se amarga ao ver que,
diante da vitrine da loja há crianças com os olhos arregalados que se contentariam
com um brinquedo que custa apenas algumas moedas, mas que não podem
comprá-lo; se me divirto, minha alma se entristece assim que penso que há infelizes
companheiros que definham nas prisões; se estudo ou realizo um trabalho
que me agrada, sinto uma espécie de remorso ao pensar que há tantas pessoas
que têm maior talento que eu e se vêem obrigadas a perder sua vida em tarefas
exaustivas, muitas vezes inúteis ou prejudiciais. Claramente, puro egoísmo, mas
de um tipo que outros chamam altruísmo -chamem-no como quiserem -e sem

o qual, não é possível ser realmente anarquista.
A intolerância frente à opressão, o desejo de ser livre e de poder desenvolver
completamente a própria personalidade até o limite, não bastam para fazer de
alguém um anarquista. Esta aspiração à liberdade ilimitada, se não for combinada
com o amor pelos homens e com o desejo de que todos os demais tenham
igual liberdade, pode chegar a criar rebeldes, que, se tiverem força suficiente, se
transformarão rapidamente em exploradores e tiranos.12



Anarquismo e Anarquia

Há indivíduos fortes, inteligentes, apaixonados, com grandes necessidades
materiais ou intelectuais que, encontrando-se por acaso entre os oprimidos, querem,
a qualquer custo, emancipar-se e não se ofendem em transformar-se em
opressores: indivíduos que, sentido-se prisioneiros na sociedade atual, chegam
a desprezar e a odiar toda a sociedade, e ao sentir que seria absurdo querer viver
fora da coletividade humana, buscam submeter todos os homens e toda a
sociedade à sua vontade e à satisfação de seus desejos. Às vezes, quando são
pessoas instruídas, consideram-se super-homens. Não se sentem impedidos por
escrúpulos, querem “viver suas vidas”. Ridicularizam a revolução e toda aspiração
futura, desejam gozar o dia de hoje a qualquer preço, e à custa de quem
quer que seja; sacrificariam toda a humanidade por uma hora de “vida intensa”
(conforme seus próprios termos).

Estes são rebeldes, mas não anarquistas. Têm a mentalidade e os sentimentos
de burgueses frustrados e, quando conseguem, transformam-se em burgueses,
e não dos menos perigosos. Pode ocorrer algumas vezes que, nas circunstâncias
dinâmicas da luta, os encontremos ao nosso lado, mas não podemos, não devemos
e nem desejamos ser confundidos com eles. E eles sabem muito bem disso.
Contudo, muitos deles gostam de chamar-se anarquistas. É certo -e também
deplorável.

Nós não podemos impedir ninguém de se chamar do nome que quiser, nem
podemos, por outro lado, abandonar o nome que sucintamente exprime nossas
idéias e que nos pertence lógica e historicamente. O que podemos fazer é prevenir
qualquer confusão, ou para que ela se reduza ao mínimo possível.13

Eu sou anarquista porque me parece que o anarquismo responde melhor que
qualquer outro modo de vida social ao meu desejo pelo bem de todos, às minhas
aspirações para uma sociedade que concilie a liberdade de todos com a cooperação
e o amor entre os homens, e não porque o anarquismo se trate de uma
verdade científica e de uma lei natural. Basta-me que não contradiga nenhuma
lei conhecida da natureza para considerá-lo possível e lutar para conquistar o
apoio necessário para sua realização.14

Eu sou comunista (libertário, claramente), estou a favor do acordo e creio que
com uma descentralização inteligente e uma troca contínua de informações seria
possível chegar à organização das trocas necessárias de produtos e satisfazer as
necessidades de todos sem recorrer ao dinheiro, que está certamente carregado
de inconvenientes e perigos. Aspiro, como todo bom comunista, a abolição do
dinheiro, e como todo bom revolucionário creio que será necessário desarmar a
burguesia desvalorizando todos os sinais de riqueza que possam permitir que
pessoas vivam sem trabalhar.15

Frequentemente, dizemos: “o anarquismo é a abolição do gendarme”, enten




Errico Malatesta

dendo por gendarme qualquer força armada, qualquer força material a serviço
de um homem ou de uma classe para obrigar os demais a fazer o que não querem
fazer voluntariamente.

Certamente, esta definição não dá uma idéia nem sequer aproximada do que
se entende por anarquia, que é uma sociedade fundada no livre acordo, na qual
cada indivíduo pode atingir o máximo desenvolvimento possível, material, moral
e intelectual; que encontra na solidariedade social a garantia de sua liberdade
e de seu bem-estar. A supressão da coerção física não é suficiente para que se
chegue à dignidade de homem livre, para que se aprenda a amar seus semelhantes,
a respeitar os direitos dos outros da mesma forma que deseja ter seus
próprios direitos respeitados, e para que se recuse tanto a mandar como a obedecer.
Alguém pode ser um escravo voluntário por deficiência moral e por falta
de confiança em si mesmo, assim como alguém pode ser tirano por maldade ou
por inconsciência, quando não encontra resistência adequada. Porém, isto não
impede que a abolição do gendarme, ou seja, a abolição da violência nas relações
sociais, constitua a base, a condição indispensável sem a qual a anarquia
não pode florescer e, mais ainda, não pode nem sequer ser concebida.16

Visto que todos estes males da sociedade derivam da luta entre os homens,
da busca do bem-estar que cada um realiza por sua própria conta e contra todos,
queremos corrigir esta situação, substituindo o ódio pelo amor, a competição
pela solidariedade, a busca individual do próprio bem-estar pela cooperação
fraternal para o bem-estar de todos, a opressão e a imposição pela liberdade, a
mentira religiosa e pseudo-científica pela verdade.

Portanto:

1. Abolição da propriedade privada da terra, das matérias-primas e dos instrumentos
de trabalho -para que ninguém disponha de meios de viver
pela exploração do trabalho alheio -, e que todos, assegurados dos meios
de produzir e de viver, sejam verdadeiramente independentes e possam
associar-se livremente com os demais, por um interesse comum e conforme
as simpatias pessoais.
2. Abolição do governo e de todo poder que faça a lei para impô-la aos outros:
portanto, abolição das monarquias, repúblicas, parlamentos, exércitos, polícias,
magistraturas e toda instituição que possua meios coercitivos.
3. Organização da vida social por meio das associações livres e das federações
de produtores e consumidores, criadas e modificadas segundo a vontade
dos membros, guiadas pela ciência e pela experiência, livre de toda


Anarquismo e Anarquia

obrigação que não emane das necessidades naturais, às quais todos se submetem
voluntariamente, quando reconhecem seu caráter inelutável.

4. Garantia dos meios de vida, de desenvolvimento, de bem-estar às crianças
e a todos aqueles que são incapazes de suprir suas próprias necessidades.
5. Guerra às religiões e todas as mentiras, ainda que elas se ocultem sob o
manto da ciência. Instrução científica para todos, até os níveis mais elevados.
6. Guerra às rivalidades e aos preconceitos patrióticos. Abolição das fronteiras
e fraternidade entre todos os povos.
7. Reconstrução da família, de tal forma que ela resulte da prática do amor,
liberto de todo laço legal, de toda opressão econômica ou física, de todo
preconceito religioso.17
Queremos abolir radicalmente a dominação e a exploração do homem pelo
homem; queremos que os homens, irmanados por uma solidariedade consciente
e desejada, cooperem todos de maneira voluntária para o bem-estar de todos;
queremos que a sociedade constitua-se com o objetivo de proporcionar a todos
os seres humanos os meios necessários para que alcancem o máximo bem-estar
possível, o máximo desenvolvimento moral e material possível; queremos pão,
liberdade, amor e ciência para todos.18



Errico Malatesta

Notas


1Pensiero
e
Volontà, 16 de maio de 1925.
2Pensiero
e
Volontà, 1 de setembro de 1925.
3L’Agitazione, 4 de junho de 1897.
4Umanità
Nova, 25 de agosto de 1920.
5Umanità
Nova, 2 de setembro de 1922.
6Umanità
Nova, 27 de abril de 1922.
7Umanità
Nova, 16 de setembro de 1921.
8Pensiero
e
Volontà, 15 de maio de 1924.
9Pensiero
e
Volontà, 1.r de janeiro de 1924.


10Volontà, 15 de junho de 1913.
11Pensiero
e
Volontà, 16 de maio de 1925.
12Umanità
Nova, 16 de setembro de 1922.
13Volontà, 15 de junho de 1913.
14Umanità
Nova, 27 de abril de 1922.
15Il
Risveglio, 20 de dezembro de 1922.
16Umanità
Nova, 25 de julho de 1920.
17Il
Programma
Anarchico, Bologna, 1920.
18Il
Programma
Anarchico, Bologna, 1920.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Capítulo 31: Defesa da Revolução


"Suponha que seu sistema é tentado, você teria qualquer meio de defender a revolução?" você pedir.
Certamente.
"Mesmo pela força das armas?"
Sim, se for necessário.
"Mas a força armada é a violência organizada. Você não disse anarquismo foi contra ela?"
Anarquismo é contra qualquer interferência com a sua liberdade, seja pela força e violência ou por qualquer outro meio. É contra todas as invasões e compulsão. Mas, se alguém ataca você, então é ele quem está invadindo você, aquele que está empregando violência contra você. Você tem o direito co-defender. Mais do que isso, é seu dever, como um anarquista, para proteger a sua liberdade, de resistir à coerção e compulsão.Caso contrário, você é um escravo, não um homem livre. Nas palavras de ocre, a revolução social vai atacar ninguém, mas vai defender-se contra a invasão de qualquer trimestre.
Além disso, você muse não confundir a revolução social com Anarchy. Revolução, em algumas de suas etapas, é uma revolução violenta; Anarchy é uma condição social da liberdade e da paz. A revolução é o meio de trazer Anarchy sobre, mas não é anarquia em si. É para pavimentar a estrada para Anarchy, para estabelecer condições que fará uma vida de liberdade possível.
Mas para alcançar seu objetivo a revolução deve ser imbuída e dirigido pelo espírito anarquista e idéias. O fim formas os meios, assim como a ferramenta que você usa deve estar apto para fazer o trabalho que você quer realizar. Isto é, a revolução social deve ser Anarquista no método como no objetivo.
Revolucionária musa de defesa estar em consonância com este espírito. Autodefesa exclui todos os ases de coerção, de perseguição ou de vingança. Ele está preocupado apenas com repelir o ataque, além de privar o inimigo da oportunidade para invadir você.
"Como você repelir invasão estrangeira?"
Pela força da revolução. Em que consiste essa força? Em primeiro lugar, no apoio do povo, na devoção das massas industriais e agrícolas. Se eles sentem que eles próprios estão fazendo a revolução, que se tornaram mestres de suas vidas, que eles ganharam a liberdade e estão construindo seu bem-estar, então, nesse sentimento muito que você tem a maior força da revolução. As massas luta a-dia para o rei, capitalista, ou presidente porque acredito neles vale a pena lutar. Deixá-los acreditar na revolução, e eles vão defendê-la até a morte.
Eles vão lutar para a revolução com o coração ea alma, como os homens quase mortos de fome de trabalho, mulheres e até crianças de Petrogrado defendeu sua cidade, quase com as mãos nuas, contra o exército do General Branco Yudenitch. Tomar que a fé de distância, privar o povo do poder através da criação de alguma autoridade sobre eles, seja ele um partido político ou organização militar, e você tem um golpe fatal para a revolução. Você terá que roubou-lhe a sua principal fonte de força, as massas. Você vai ter feito isso indefesos.
Os trabalhadores e camponeses armados são a única defesa eficaz da revolução. Por meio de seus sindicatos e sindicatos devem estar sempre em guarda contra o ataque contra-revolucionário. O trabalhador da fábrica e da fábrica, na mina e no campo, é o soldado da revolução. Ele está em seu banco e arado ou no campo de batalha, de acordo com a necessidade. Mas em sua fábrica como em seu regimento, ele é a alma da revolução, e é sua vontade que decide seu destino. Na indústria, o comitês de fábrica, no quartel-comitês estes os soldados "são a fonte de todas as forças revolucionárias e atividade.
Foi o voluntário Guarda Vermelha, composta de Caldeiras, que defendeu com sucesso a Revolução Russa em seus mais críticos estágios iniciais. Mais tarde, foi novamente voluntário regimentos camponês que derrotou os exércitos brancos. O Exército Vermelho regular, organizada mais tarde, foi impotente sem o voluntário dos trabalhadores e camponeses divisões. Sibéria foi libertado de Kolchak e suas hordas por voluntários camponeses tal. No norte da Rússia também foi operário e camponês destacamentos que expulsaram os exércitos estrangeiros que vieram para impor o jugo da reacionários nativas sobre o povo [1]. Na Ucrânia, o camponês voluntário exércitos conhecido como povstantsi - salvo a Revolução de inúmeros generais contra-revolucionários e particularmente da Denikin quando este já estava às portas de Moscou. Foi o povstantsi revolucionário que libertou o sul da Rússia dos exércitos invasores da Alemanha, França, Itália e Grécia e, posteriormente, também derrotou as forças do General Branco
A defesa militar da revolução pode exigir um comando supremo, coordenação das atividades, disciplina e obediência às ordens. Mas estes devem proceder da devoção dos trabalhadores e camponeses, e deve basear-se em sua cooperação voluntária, através de suas próprias organizações locais, regionais e federal. Em matéria de defesa contra o ataque estrangeiro, como em todos os outros problemas da revolução social, o interesse ativo das massas, a sua autonomia e auto-determinação são a melhor garantia de sucesso.
Entenda bem que a única defesa realmente eficaz da revolução está na atitude das pessoas. O descontentamento popular é o pior inimigo da revolução e seu maior perigo.Devemos sempre ter em mente que a força da revolução social é orgânico, não mecanicista: não em mecânica, medidas militares reside a sua força, mas a indústria, em sua capacidade de reconstruir a vida, para estabelecer a liberdade ea justiça. Deixe as pessoas sentem que é realmente a sua própria causa que está em jogo, eo último homem deles vai lutar como um leão em seu nome.
O mesmo se aplica à defesa interna como externa. Que chance teria qualquer Branco geral ou contra-revolucionário que se ele não poderia explorar a opressão ea injustiça para incitar o povo contra a revolução? Contra-revolução pode alimentar apenas em descontentamento popular. Onde as massas são conscientes de que a revolução e todas as suas atividades estão em suas próprias mãos, eles mesmos te estão a gerir as coisas e é livre para mudar os seus métodos, quando o considerem necessário, a contra-revolução não pode encontrar apoio e é inofensivo.
"Mas se você deixar de contra-revolucionários incitar o povo se eles tentassem?"
Por todos os meios. Lee-los falar o que quiserem. Para contê-los serviria apenas para criar uma classe perseguida e, assim, contar com a simpatia popular para eles e sua causa. Para suprimir a expressão e de imprensa não é apenas uma ofensa contra a liberdade teórica: é um golpe direto no alicerces da revolução. Seria, em primeiro lugar, levantar problemas onde antes não havia nenhuma. Seria introduzir métodos que deve conduzir ao descontentamento e oposição, a amargura e contendas, para a prisão, Tcheka, e da guerra civil. Iria gerar medo e desconfiança, seria hatch conspirações, e culminam com um reinado de terror que sempre matou revoluções no passado.
A revolução social do sears deve ser muito baseada em princípios completamente diferentes, em uma nova concepção e atitude. Plena liberdade é o sopro de sua existência, e ser nunca esquecer que a cura para o mal e desordem é mais liberdade, não de repressão. Supressão só leva à violência e destruição.
"Você não vai defender a revolução, então?" seu amigo demandas.
Certamente o faremos. Mas não contra meros Balk, não contra uma expressão de opinião. A revolução deve ser grande o suficiente para receber críticas severas mesmo, e lucro por ele se ele se justifica. A revolução vai defender-se mais decididamente contra a verdadeira contra-revolução, contra todos os inimigos ativos, contra qualquer tentativa de derrotar ou sabotá-la por invasão violenta ou violência. Que é o direito da revolução e do seu dever. Mas não vai perseguir o inimigo vencido, nem vingar-se sobre toda uma classe social por causa da falta de membros individuais da mesma. Os pecados dos pais não deve ser visitadas sobre seus filhos.
O que você vai fazer com contra-revolucionários? "
Combate real e resistência armada envolvem sacrifícios humanos, e os contra-revolucionários que perdem a vida em tais circunstâncias sofrem as conseqüências inevitáveis ​​das suas obras. Mas o povo revolucionário não são selvagens. Os feridos não são abatidos nem escolheu feitos prisioneiros executados. Nem é praticado o sistema bárbaro de reféns atirando, como os bolcheviques fizeram.
"Como você vai tratar de contra-revolucionários feitos prisioneiros durante um noivado?"
A revolução tem de encontrar novas formas, algum método sensível de lidar com eles. O método antigo é aprisioná-los, apoiá-los na ociosidade, e empregam muitos homens para vigiar e punir. E enquanto o culpado permanece na prisão, encarceramento e tratamento brutal ainda mais amarga-lo contra a revolução, fortalecer a sua oposição, e pensamentos de vingança enfermeira e conspirações novo. A revolução considerará métodos como estúpido e prejudicial para os seus melhores interesses. Ele vai tentar, em vez de um tratamento humano para convencer o inimigo derrotado do erro e inutilidade de sua resistência. É aplicável a liberdade em vez de vingança. Ele vai te levar em consideração a maioria dos revolucionários contra-são bobos, em vez de inimigos, vítimas iludidas de alguns indivíduos em busca de poder e autoridade. Ele vai saber que eles precisam de esclarecimento, em vez de punição, e que o primeiro vai conseguir mais que o segundo. Mesmo a-dia essa percepção está a ganhar terreno. Os bolcheviques derrotaram os exércitos aliados na Rússia de forma mais eficaz de propaganda revolucionária entre os soldados inimigos que pela força de sua artilharia.Estes novos métodos têm sido reconhecidos como prática mesmo pelo Governo dos Estados Unidos, que está fazendo uso deles agora em sua campanha na Nicarágua.Aviões americanos proclamações de dispersão e apela para o povo da Nicarágua para persuadi-los a abandonar Sandino e sua causa, e os chefes do exército americano espera que os melhores resultados de tais táticas. Mas os patriotas Sandino estão lutando para casa e país contra um invasor estrangeiro, enquanto contra-revolucionários guerra contra seu próprio povo. O trabalho de sua iluminação é muito mais simples e promete melhores resultados.
"Você acha que seria realmente a melhor maneira de lidar com contra-revolução?"
Por todos os meios. Tratamento humano e bondade são mais eficazes que a crueldade e vingança. A nova atitude a este respeito gostaria de sugerir também uma série de outros métodos de caráter similar. Vários modos de lidar com conspiradores e inimigos ativos da revolução iria se desenvolver, logo que você começar a praticar a nova política. O plano poderia ser adoptado, por exemplo, de dispersá-las, individualmente ou em pequenos grupos, mais os distritos removidos de suas influências contra-revolucionárias, entre as comunidades de espírito revolucionário e consciência. Considere também que contra-revolucionários musa comer, o que significa que eles se encontrariam em uma situação que iria reivindicar os seus pensamentos e tempo para outras coisas do que a incubação de conspirações. O derrotado contra-revolucionário, deixou em liberdade em vez de ser preso, teria de procurar os meios de existência. Ele não seria negado o seu sustento, é claro, desde a revolução seria generoso o suficiente para alimentar até mesmo seus inimigos. Mas o homem em questão teria que juntar alguns da comunidade, acomodação segura, e assim por diante, a fim de desfrutar da hospitalidade do centro de distribuição. Em outras palavras, o contra-revolucionário "os presos em liberdade" dependeria da comunidade e da boa vontade dos seus membros para seus meios de existência. Eles viveriam em sua atmosfera e ser influenciado pelo seu ambiente revolucionário. Certamente eles estarão mais seguros e mais contente do que na prisão, e atualmente eles deixaria de ser um perigo para a revolução. Temos visto repetidamente exemplos na Rússia, nos casos em que contra-revolucionários haviam escapado do Tcheka e estabeleceu-se em alguma aldeia ou cidade, onde, como resultado do tratamento atencioso e decente que eles tornaram-se membros úteis da comunidade, muitas vezes, mais zeloso em nome do bem-estar público do que o cidadão médio, enquanto centenas de seus companheiros conspiradores, que não tinham tido sorte o suficiente para evitar a prisão, estavam ocupados na prisão com os pensamentos de vingança e de novas parcelas.
Vários planos de tratamento de tais "prisioneiros em liberdade", sem dúvida, ser julgado pelo povo revolucionário. Mas qualquer que seja os métodos, eles serão mais satisfatórios do que o atual sistema de vingança e punição, a falha completa do que tem sido demonstrado ao longo da experiência humana. Entre as novas formas também pode ser tentado a de colonização livre. A revolução vai oferecer aos seus inimigos uma oportunidade para resolver em alguma parte do país e lá estabelecer a forma de vida social que melhor lhes convêm. Não é vã especulação prever que não seria muito antes de a maioria deles prefere a fraternidade ea liberdade da comunidade revolucionária para o reacionário. regime de sua colônia. Mas mesmo se não, nada estaria perdido.Pelo contrário, a revolução seria por si só o maior ganhador, espiritualmente, abandonando os métodos de vingança e perseguição e praticar a humanidade e magnanimidade. Autodefesa revolucionária, inspirado por tais métodos, será o mais eficaz por causa da própria liberdade que vai garantir até mesmo a seus inimigos. Seu apelo às massas e ao mundo em geral serão, assim, o mais irresistível e universal. Na sua justiça e humanidade reside a força invencível da revolução social.
Nenhuma revolução ainda tentou o verdadeiro caminho da liberdade. Nenhum teve fé suficiente nele. Força e repressão, perseguição, vingança e terror têm caracterizado todas as revoluções no passado e, deste modo, derrotou os seus objectivos originais.Chegou a hora de tentar novos métodos, novas maneiras. A revolução social é conseguir a emancipação do homem através da liberdade, mas se não tivermos fé no segundo, a revolução torna-se uma negação e traição de si mesmo. Vamos, então, ter a coragem de liberdade: deixe-o substituir repressão e terror. Deixe a liberdade se tornar a nossa fé e nossa ação e vamos crescer forte nele.
Só a liberdade pode fazer a revolução social eficaz e saudável. Só ele pode abrir o caminho a maiores alturas e preparar uma sociedade onde o bem-estar e alegria serão o património de todos. O dia vai amanhecer, quando o homem deve, pela primeira vez ter plena oportunidade para crescer e expandir-se no sol livre e generosa of Anarchy.
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Notas de Rodapé
1 O Governo Tchaikovsky-Miller


Capítulo 30: Produção

"E quanto a produção", você pergunta: "como é para ser gerido?
Já vimos que princípios devem permear as atividades da revolução se deve ser social e realizar seus objetivos. Os mesmos princípios de liberdade e cooperação voluntária também deve dirigir a reorganização das indústrias.
O primeiro efeito da revolução é reduzida produção. A greve geral, que eu tenho previsão de como o ponto de partida da revolução social, constitui-se uma suspensão de indústria.Os trabalhadores estabelecem suas ferramentas, demonstram nas ruas, e, assim, interromper temporariamente a produção.
Mas a vida continua. As necessidades essenciais do povo devem ser satisfeitas. Nessa etapa da revolução vive no fornecimento, já na mão. Mas para esgotar as fontes seria desastroso. A situação está nas mãos do trabalho: a retomada imediata da indústria é imperativo. O proletariado organizado agrícola e industrial toma posse da terra, fábricas, lojas, minas e usinas. Aplicação mais enérgica agora está na ordem do dia.
Deve ser claramente entendido que a revolução social exige uma produção mais intensiva do que sob o capitalismo, a fim de suprir as necessidades das grandes massas que até então tinha vivido na penúria. Esta maior produção só pode ser alcançada pelos trabalhadores tendo anteriormente se prepararam para a nova situação. Familiaridade com os processos de conhecimento da indústria, das fontes de abastecimento, e determinação para ter sucesso irá realizar a tarefa. O entusiasmo gerado pela revolução, as energias liberadas, ea inventividade estimulado por ela deve ser dada total liberdade e alcance para encontrar canais criativos. Revolução sempre desperta um alto grau de responsabilidade. Juntamente com a nova atmosfera de liberdade e fraternidade, cria a percepção de que trabalhar duro e severa auto-disciplina são necessárias para trazer a produção até as exigências de consumo.
Por outro lado, a nova situação irá simplificar os actuais problemas muito complexos da indústria. Por que você deve considerar que o capitalismo, por causa de seu caráter competitivo e contraditórios interesses financeiros e comerciais, envolve muitas questões intrincadas e perplexidade que seria totalmente eliminada pela supressão das condições de a-dia. Questões de escalas de salários e preços de venda; os requisitos dos mercados já existentes e à caça de novos, a escassez de capital para operações de grande e os altos juros a serem pagos por ele; novos investimentos, os efeitos da especulação e do monopólio, e uma pontuação de problemas relacionados com o que se preocupar e fazer o capitalista da indústria como uma rede de difícil e complicado a-dia que todos desaparecem. Actualmente, estes necessitam de mergulhadores departamentos de estudo e de homens altamente treinados para manter a desvendar o emaranhado de plutocrática fins cruz, muitos especialistas para calcular as realidades e possibilidades de lucros e perdas, e uma grande força de auxiliares para ajudar a orientar o navio industrial entre o rochas perigosas que assaltam o curso caótico da concorrência capitalista, nacional e internacional.
Tudo isso seria automaticamente abolida pela socialização da indústria e da terminação do sistema competitivo, e, assim, os problemas da produção será imensamente aliviado.A complexidade nó da indústria capitalista, portanto, precisa inspirar medo indevida para o futuro. Aqueles que falam do trabalho não são iguais para gerenciar indústria "moderna" não levam em conta os factores acima referidos. O labirinto industrial vai passar a ser muito menos formidável no dia da reconstrução social.
De passagem, pode-se mencionar que todas as outras fases da vida também seria muito simplificada, como resultado das mudanças indicadas: vários dias de hoje hábitos, costumes, modos obrigatório e insalubres de vida irá naturalmente cair em desuso.
Além disso, deve-se considerar que a tarefa de aumento da produção seria enormemente facilitada pela adição às fileiras do trabalho de um vasto número quais as condições alteradas econômica vai liberar para o trabalho.
Estatísticas recentes mostram que em 1920 havia nos Estados Unidos mais de 41 milhões de pessoas de ambos os sexos envolvidos em ocupações remuneradas fora de uma população total de mais de 105 milhões [1]. De 41 milhões escolheu apenas 26 milhões foram realmente empregados nas indústrias, incluindo transporte e agricultura, o saldo de 15 milhões que consiste principalmente de pessoas envolvidas no comércio, dos viajantes comerciais, publicitários e vários outros intermediários do sistema atual.Em outras palavras, 15 milhões [2] pessoas seriam liberados para o trabalho útil por uma revolução no Seates Unidos. Uma situação semelhante, proporcional à população, iria se desenvolver em outros países.
A maior produção necessária em virtude da revolução social, portanto, tem um exército adicional de muitos milhões de pessoas à sua disposição. A incorporação sistemática de milhões escolheu para a indústria e agricultura, auxiliada por métodos científicos modernos de organização e de produção, irá percorrer um longo caminho covarde ajudar a resolver os problemas de abastecimento.
Produção capitalista é para o lucro, mais trabalho é usado hoje para vender coisas do que para produzi-los. A revolução social reorganiza as indústrias com base nas necessidades da população. Necessidades essenciais vêm em primeiro lugar, naturalmente. Alimentos, vestuário, abrigo - estes são os requisitos primordiais do homem. O primeiro passo nessa direção é o de verificar a oferta disponível de provisões e commodities ocre. As associações de trabalho em cada cidade e comunidade levam este trabalho na mão com o objetivo de distribuição eqüitativa. Comissões de trabalhadores em cada rua e bairro se encarregue, cooperando com os comitês semelhantes na cidade e Estado, e federar os seus esforços em todo o país por meio de conselhos gerais de produtores e consumidores.
Grandes eventos e reviravoltas trazer à tona os elementos mais ativo e enérgico. A revolução social vai cristalizar as fileiras com consciência de classe de trabalho. Por qualquer nome que será conhecido como sindicatos industriais, entidades sindicalistas revolucionários, associações cooperativas, ligas de produtores e consumidores, que irá representar a parte mais esclarecida e avançada do trabalho, os trabalhadores organizados conscientes de seus objetivos e como alcançá-los. São eles quem será o espírito que se deslocam da revolução.
Com a ajuda de máquinas industriais e científicas pelo cultivo da terra livre de monopólio da revolução, antes de tudo fornecer o elemental wanes da sociedade. Na agricultura e jardinagem cultivo intensivo e métodos modernos nos fizeram praticamente independente da qualidade natural do solo e clima. Para um homem extensão muito considerável agora faz o seu próprio solo e seu próprio clima, graças aos avanços da química. Frutas exóticas podem ser levantadas no norte, a ser fornecido para o sul quente, como está sendo feito na França. A ciência é o wizard que permite ao homem para dominar todas as dificuldades e superar todos os obstáculos. O futuro, liberto do pesadelo do sistema de lucros e enriquecido pelo trabalho de milhões de não-produtores de hoje, detém o maior bem-estar para a sociedade. Que o futuro deve ser o ponto objetivo da revolução social; seu lema: pão e bem-estar para todos. Primeiro pão, então bem-estar e de luxo.Mesmo de luxo, de luxo é uma necessidade profundamente sentida do homem, uma necessidade de seu físico como do seu ser espiritual.
Aplicação intensa para este fim deve ser o esforço contínuo da revolução: não algo a ser adiada por um dia distante, mas de prática imediata. A revolução deve se esforçar para que cada comunidade para se sustentar, para se tornar materialmente independentes.Nenhum país deve ter que contar com ajuda externa ou explorar colônias por seu apoio.Esse é o caminho do capitalismo. O objetivo do anarquismo, ao contrário, é a independência material, não só para o indivíduo, mas para toda comunidade.
Isso significa descentralização gradual em vez de centralização. Mesmo sob o capitalismo, vemos a tendência de descentralização manifestar-se apesar do caráter essencialmente centralista do atual sistema industrial. Países que eram antes totalmente dependente estrangeiros fabrica, como a Alemanha no último trimestre do século XIX, mais tarde, Itália e Japão, e agora a Hungria, Tchecoslováquia, etc, estão gradualmente a emancipar-se industrialmente, trabalhando seus próprios recursos naturais, construindo seus próprios fábricas e usinas, e alcançar a independência econômica de outras terras.Finanças internacionais não aceita esta situação e tenta o máximo possível para retardar o seu progresso, porque é mais rentável para o Morgans e Rockefellers para manter países como México, China, Índia, Irlanda, Egito ou industrialmente para trás, a fim de explorar seus recursos naturais recursos e, ao mesmo tempo ter a certeza de mercados estrangeiros para "superprodução" em casa. Os governos dos grandes financistas e os senhores da indústria ajudá-los a garantir escolheu estrangeiros recursos naturais e mercados, mesmo no ponto da baioneta. Grã-Bretanha, assim, grande pela força das armas obriga a China a permitir ópio Inglês para envenenar os chineses, com um bom lucro, e explora todos os meios de dispor no país da maior parte de seus produtos têxteis. Pela mesma razão, Egito, Índia, Irlanda, e outras dependências e colônias não estão autorizados a desenvolver as suas indústrias.
Em suma, o capitalismo procura centralização. Mas um país livre necessidades independência descentralização, não só política, mas também industrial, econômico.
Rússia surpreendentemente ilustra como a independência econômica imperativo é, principalmente para a revolução social. Durante anos após a Revolução de Outubro o Governo bolchevique concentrou seus esforços em bajular governos burgueses de "reconhecimento" e convidando os capitalistas estrangeiros para ajudar a explorar os recursos da Rússia. Mas o capital, com medo de fazer grandes investimentos nas condições inseguras da ditadura, não conseguiu responder com qualquer grau de entusiasmo. Enquanto isso, a Rússia estava se aproximando colapso econômico. A situação finalmente obrigou os bolcheviques a entender que o país deve depender dos seus próprios esforços para a manutenção. Rússia começou a olhar ao redor para meios para ajudar a si mesma, e assim ela adquiriu maior confiança em suas próprias habilidades, aprendeu a exercer a auto-confiança e iniciativa, e começou a desenvolver sua própria indústria, um processo lento e doloroso, mas uma necessidade saudável, que que acabará por tornar a Rússia economicamente auto-sustentável e independente.
A revolução social em qualquer país deve, desde o primeiro determinar se fazer auto-sustentável. Deve ajudar a si mesmo. Este princípio de auto-ajuda não deve ser entendida como uma falta de solidariedade com outras terras. Sobre o auxílio, ao contrário mútua ea cooperação entre países, como entre os indivíduos, só pode existir com base na igualdade, entre iguais. Dependência é o inverso disso.
A revolução social deve ter lugar em vários países ao mesmo tempo - na França e Alemanha, por exemplo - então esforço conjunto seria uma questão de disciplina e iria fazer a tarefa de reorganização revolucionária muito mais fácil.
Felizmente os trabalhadores estão aprendendo a entender que sua causa é internacional: a organização do trabalho está agora a desenvolver além das fronteiras nacionais. É de se esperar que o tempo não está longe, quando todo o proletariado da Europa pode combinar de uma greve geral, que deve ser o prelúdio da revolução social. Que é enfaticamente uma consumação para h procurada com a maior seriedade. Mas ao mesmo tempo, a probabilidade não é para ser descontado que a revolução pode sair em um país mais cedo do que em outro - digamos, na França mais cedo do que na Alemanha - e em tal caso, se tornaria imperativo não para a França esperar por uma possível ajuda de fora, mas imediatamente a exercer todas as suas energias para ajudar a si mesma, para suprir as necessidades mais essenciais do seu povo pelo seu próprio esforço.
Cada país na revolução deve procurar alcançar a independência agrícolas não menos do que político, industrial auto-ajuda nada menos do que agrícola. Este processo está acontecendo de certa forma, mesmo sob o capitalismo. Deve ser um dos principais objetos da revolução social. Métodos modernos tornam isso possível. A fabricação de relógios, por exemplo, que antigamente era um monopólio da Suíça, é agora realizada de cada país. Produção de seda, antes limitada à França, está entre as grandes indústrias de vários países a-dia. Itália, sem fontes de carvão ou de ferro, aço constrói-clad navios.Suíça, não mais ricos, também torna-los.
Descentralização vai curar a sociedade de muitos males do princípio centralizado.Descentralização política significa liberdade; industrialmente independência material,; socialmente implica segurança e bem-estar para as pequenas comunidades; individualmente resulta em masculinidade e liberdade.
Igualmente importante para a revolução social como a independência de países estrangeiros é a descentralização dentro do próprio país. Descentralização interna significa tornar as regiões maiores, mesmo cada comunidade, tanto quanto possível, auto-sustentável. Em seu trabalho muito esclarecedor e sugestivo, Campos, Fábricas e Oficinas, Peter Kropotkin convincentemente mostrado como uma cidade como Paris mesmo, agora quase exclusivamente comercial, poderia levantar comida suficiente em seus arredores própria para sustentar a sua população em abundância. Usando máquinas agrícolas modernas e intensivo de cultivo de Londres e Nova York poderiam subsistir sobre os produtos criados em sua própria vizinhança imediata. É um cara que "os nossos meios de obtenção da terra tudo o que wane, sob qualquer clima e sobre qualquer tipo de solo, ultimamente tem sido melhorado a um ritmo tal que não podemos prever ainda qual é o limite de produtividade de alguns hectares de terra . O limite desaparece em proporção a nossa melhor estudo do assunto, ea cada ano torna desaparecer mais e mais da nossa visão. "
Quando a revolução social começa em qualquer terreno, o seu comércio exterior pára: a importação de matérias-primas e produtos acabados, está suspenso. O país pode até mesmo ser bloqueado pelos governos burgueses, como foi o caso com a Rússia. Assim, a revolução é compelido a se tornar auto-sustentável e assegurar a sua própria diminui.Mesmo várias partes de um mesmo país pode ter que enfrentar essa eventualidade. Eles teriam para produzir o que eles precisam dentro de sua própria área, por seus próprios esforços. Apenas a descentralização poderia resolver este problema. O país teria que reorganizar as suas actividades de modo a ser capaz de se alimentar. Teria de voltar para a produção em pequena escala, a indústria nacional, e para agricultura e horticultura intensiva. Iniciativa do homem libertado pela revolução e sua inteligência aguçada pela necessidade subirá para a situação.
Portanto, deve ser claramente entendido que seria desastroso para os interesses da revolução para suprimir ou interferir com as indústrias de pequena escala que são ainda hoje praticada para uma extensão tão grande em vários países europeus. Inúmeros artigos de uso diário são produzidos pelos camponeses da Europa Continental, durante suas horas de lazer de inverno. Aqueles casa fabrica total até figuras enormes e preencher uma grande necessidade. Seria mais prejudicial para a revolução para destruí-los, como a Rússia assim tolamente fez em sua louca paixão bolchevique para a centralização. Quando um país em revolução é atacado por governos estrangeiros, quando é bloqueado e privado de importações, quando o seu grande escala indústrias ameaçam quebrar ou as ferrovias realmente quebrar, então é apenas a indústrias de pequeno porte que se tornam vitais nervo da vida econômica: só eles podem alimentar e salvar a revolução.
Além disso, as indústrias de casa, tais não são apenas um fator potente econômica, pois eles também são de grande valor social. Eles servem para cultivar uma relação de amizade entre a fazenda ea cidade, trazendo os dois em contato mais próximo e mais solidária. Na face, as indústrias de casa são eles próprios uma expressão de um espírito mais salutares social que desde os primeiros tempos tem se manifestado em reuniões da aldeia, nos esforços comuns, na dança folclórica e música. Esta tendência normal e saudável, em seus diversos aspectos, deve ser incentivada e estimulada pela revolução para o maior bem-estar da comunidade.
O papel da descentralização industrial na revolução é, infelizmente, muito pouco apreciada. Mesmo nas fileiras trabalhistas progressistas há uma tendência perigosa para ignorar ou minimizar sua importância. A maioria das pessoas ainda estão na escravidão do dogma marxista de que a centralização é "mais eficiente e econômico."Eles fecham os olhos para o rosto que a "economia" alegado é conseguido à custa do membro do trabalhador e da vida, que a "eficiência" degrada-lo a uma mera engrenagem industrial, amortece sua alma, e um `males de seu corpo. Além disso, em um sistema de centralização da administração da indústria torna-se constantemente se fundiram em menos mãos, produzindo uma poderosa burocracia de senhores industrial. Seria de fato a mais pura ironia se a revolução fosse visam tal resultado. Isso significaria a criação de uma classe novo mestre.
A revolução pode realizar a emancipação do trabalho só mediante a descentralização gradual, através do desenvolvimento individual do trabalhador em um fator determinante mais consciente e nos processos da indústria, fazendo-lhe o impulso de onde procede toda a atividade industrial e social. O profundo significado da revolução social reside na abolição do domínio do homem sobre o homem, colocando em seu lugar a gestão das coisas. Só assim pode ser alcançado a liberdade industrial e social.
"Você tem certeza que ele iria trabalhar?" que você procura.
Estou certo disto: se isso não vai funcionar, nada mais. O plano que descrevi é um comunismo livre, uma vida de cooperação voluntária e compartilhamento de iguais. Não há outra maneira de garantir a igualdade econômica que só é liberdade. Qualquer outro sistema que deve levar de volta ao capitalismo.
É provável, é claro, que um país em revolução social pode tentar várias experiências econômicas. Um capitalismo limitado pode ser introduzido em uma parte da terra ou o coletivismo em outro. Mas o coletivismo é apenas outra forma de o sistema de salários e seria rapidamente tendem a se tornar o capitalismo dos dias atuais. Para o coletivismo começa pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e imediatamente se inverte, retornando ao sistema de remuneração de acordo com trabalho realizado, o que significa a reintrodução da desigualdade.
O homem aprende fazendo. A revolução social em diferentes países e regiões provavelmente experimentar vários métodos, e pela experiência prática aprender a melhor maneira. A revolução é, ao mesmo tempo a oportunidade e justificação para isso.Eu não estou tentando profetizar o que este ou aquele país vai fazer, o curso particular que irá seguir. Nem eu a pretensão de ditar o futuro, para prescrever o seu modo de conduta. Meu propósito é sugerir, em linhas gerais, os princípios que devem animar a revolução, as linhas gerais de ação que deve seguir se quiser cumprir sua meta: a reconstrução da sociedade sobre uma base de liberdade e igualdade.
Sabemos que as revoluções anteriores na maioria das vezes não de seus objetos, pois eles degenerou em ditadura e despotismo, e, assim, restabeleceu as velhas instituições de opressão e exploração. Sabemos que a história passada e recente. Nós, portanto, concluir que a velha forma não vai fazer. A musa nova forma ser chorado na próxima revolução social. Que maneira nova, a única até agora conhecido pelo homem: o caminho da liberdade e da igualdade, o caminho do comunismo livre, of Anarchy.
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Notas de Rodapé
1 N. Y. World Almanac de 1927
2 exclusivo do exército de milícia, e da Marinha, eo grande número empregados em ocupações desnecessárias e prejudiciais, tais como a construção de navios de guerra, a fabricação de munição e outros equipamentos militares, etc